Deixa-se de agir como se fosse uma pessoa e repete-se sempre a mesma coisa, da mesma maneira, com os mesmos movimentos, como se estivesse em outro lugar. Há que se ter muito cuidado para não entrar no robotismo. Apesar de elaborarmos um manual de atendimento, estamos conscientes que cada atendimento é único e possui suas particularidades. É comum que depois de certo de trabalho o projetista ligue o automático e comece a fazer atendimentos massantes e sem entusiasmo. Há que se ter muito cuidado para não cair no robotismo! Cabe a você fazer com que cada cliente seu se sinta especial! Um conselho para não cair no robotismo: “Seja um bom ouvinte, incentive os outros a falar sobre eles mesmos.” “Quando eu tinha oito anos de idade, e estava passando um fim-de-semana em visita a minha tia Libby Linsley, em sua casa, em Stratford, no Housatonic”, escreve ele no seu ensaio Human Nature, “certa noite chegou um homem de meia-idade que, depois de uma polida troca de amabilidades com minha tia, concentrou sua atenção em mim. Naquele tempo, andava eu muito entusiasmado com barcos, e o visitante discutiu o assunto de tal modo que me deu a impressão de estar particularmente interessado no mesmo. Depois que saiu, falei dele com entusiasmo. Que homem! Minha tia informou-me então que ele era um advogado em Nova York; que não entendia coisa alguma sobre barcos, nem tinha o menor interesse no assunto. Mas então, por que falou todo o tempo sobre barcos?” “Porque ele é um cavalheiro. Viu que você estava interessado em barcos, e falou sobre coisas que lhe interessavam e lhe causavam prazer. Fez-se agradável!”
Pense nisso !